Clínica de atendimento individual para homens e mulheres nos formatos presencial (em consultórios na zona oeste de São Paulo), online (Zoom ou Gmeet) ou híbrido (alternando as formas de contato).

Felizmente, já estamos evoluindo para a percepção de que a medicina farmacológica (apesar de muitas vezes imprescindível e extremamente necessária em alguns casos) está sempre se relacionando com os sintomas. Busca, com a instantaneidade que dita o tom da nossa dinâmica social, aliviar os sintomas para logo podermos voltar aos trilhos e manter a máquina em funcionamento. Afinal o sistema da não pode parar.

Mas sabemos que sintomas não são origem; podemos ver os sintomas como a epiderme das neuroses; ou então percebê-los como os gritos grotescos de quem chegou no limite, daquilo que antes poderia ter sido comunicado com suavidade e eficiência.

Hoje, muitos homens já nos procuram cientes da urgência de mais autoconhecimento latejando na pele do dia a dia; esta necessidade de se compreender melhor, nesses casos, sendo manifestada em sintomas como stress, depressão, ansiedade, distúrbios sexuais e tantos outros incômodos somáticos.

Outros nos procuram por curiosidade, muitas vezes sem perceber de início que a sede de autoconhecimento está latente na inconsciência de todo passo que dá ou que não dá, nas sombras ou no rumo do seu caminhar pela vida.

Parte dos homens, de qualquer um dos dois perfis, ainda chegam um pouco ressabiados com a possibilidade de uma auto-expressão e sobretudo muitos chegam ainda mais desconfiados da proposta de fazer terapia em grupo, de “ter que” abrir-se diante de outros homens.

É imprescindível lembrar que, em gestalt-terapia, ninguém “tem que” nada, muito pelo contrário, binarismos como certo e errado passam longe dos processos.

Mas é muito natural e compreenssível que essas preocupações se manifestem. Foi justamente a partir da observação de dois fenômenos complementares que surgiu o desejo a partir do qual se embrionou o Percorrendo Masculinidades.

O primeiro é que o número de homens que buscam terapia é, historicamente e continua sendo, muito menor do que a quantidade de mulheres que estão interessadas em se conhecerem. E o segundo, conseqüentemente, é que isso se manifesta ainda mais evidente nos grupos terapêuticos, em que se nota ainda mais forte a escassez de presença masculina.

Ou seja, a tendência patriarcal é que o homem negue o auto-cuidado, evite a possição de buscar ajuda numa terapia individual e que, mais ainda, tema o que poderia significar uma dinâmica terapêutica em grupo.

Honrando a gestalt-terapia, estamos muito mais interssados em compreender “como” isso acontece do que especular sobre os “porquês” (apesar de muitos estarem ululantes e difíceis de ignorar) Preferimos portanto nos abrir para as possibilidades que as variações nos formatos de atendimentos individuais podem trazer e acolher todo tipo de dificuldade.

Sabemos da importância de um processo de autodesvelamento ser desenvolvido encontrando seus ritmos e espaços próprios. Por essas e outras, muitos homens preferem iniciar no individual e depois migrar para o grupo. No entanto, o inverso também acontece e não é tão raro. Assim, é muito interessante que haja este intercâmbio entre modalidades e formas terapêuticas, como se refletindo a complementariedade que existe na relação co-dependente entre indivíduo e coletivo/sociedade.

Em todos esses anos de trabalho com uma Gestalt Viva e permeável às múltiplas filosofias e abordagens, vai ficando mais claro que o grupo permite ao participante acessar lugares e percepções que apenas pelo processo individual não se chega; mas também que o inverso é verdadeiro, muitas vezes é imprescindível um atendimento individual para que possam ser trabalhados aspectos que o indivíduo não o faria em grupo.

Assim sendo, também oferecemos atendimentos individuais para homens e mulheres nos modos presencial, online ou híbrido. Entre em contato por aqui.